Sucesso da Globo exibido originalmente em 1994, A Viagem está em exibição atualmente no Viva, na faixa das 12h30. A trama de Ivani Ribeiro que marcou época foi gravada em várias locações, que ambientaram as mais diversas cenas da história.

    No folhetim, o vilão Alexandre (Guilherme Fontes) segue para o Vale dos Suicidas após morrer, enquanto Dinah (Christiane Torloni) e Otávio (Antônio Fagundes) vão para o Céu.

    Essas cenas, que entraram meses depois da estreia da novela, exigiram algo mais da produção. Além das sequências gravadas em estúdio, na cidade cenográfica e em externas pelo Rio de Janeiro, a novela precisou de alguns lugares para ambientar essas cenas.

    Onde foi gravada a novela A Viagem?

    Para ambientar a trama, a Globo produziu 50 cenários e mais de 200 ambientes para o enredo, que se passa no Rio de Janeiro. Como o Projac ainda não existia, a novela foi gravada nos estúdios da Herbert Richers.

    Além disso, a emissora também montou uma cidade cenográfica projetada por Márcio Monteiro e construída em Jacarepaguá.

    Em que lugar fica o Vale dos Suicidas de A Viagem?

    Para rodar as sequências em que Alexandre aparece no Vale dos Suicidas, para onde vai depois de morrer, a Globo usou uma pedreira desativada que fica localizada em Niterói (RJ).

    Parte das sequências externas da trama também foi gravada na Fazenda Vista Alegre, no estado do Rio de Janeiro.

    Onde fica o Céu da novela A Viagem?

    Para a representação do Céu, a equipe da trama escolheu um campo de golfe localizado em Nogueira, distrito de Petrópolis, na região serrana do Rio.

    É lá onde Christiane Torloni e Antônio Fagundes gravaram as cenas em que Dinah e Otávio aparecem no Céu, assim como outros atores para seus respectivos personagens.

    Globo usou truque em gravação

    O elenco de A Viagem, porém, não precisava ficar subindo a serra para gravar as cenas em que apareciam no Céu. Para isso, a Globo usou um truque e rodava as sequências em duas etapas.

    Com o cronograma de gravações apertado, a equipe do folhetim decidiu pelo uso do chroma-key, fazendo com que os deslocamentos até Petrópolis fossem feitos pelos figurantes, e não pelos atores principais, que se concentravam nas cenas em estúdio.

    Lá, os atores, incluindo o empresário Roberto Salvatore, que era dublê de Antônio Fagundes nas cenas que se passavam no Céu da novela, gravavam uma base de chroma-key que posteriormente era colocada na cidade cenográfica, em Jacarepaguá.

    Na nova gravação, na cidade cenográfica, Antônio Fagundes imitava os gestos de seu dublê e tomava o lugar dele nas cenas como Otávio.

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